Designação genérica de conjuntos habitacionais assentes em lagos ou zonas inundáveis. Nome vulgarmente dado aos povoados pré-históricos que se estabeleciam na água como processo de defesa contra o ataque de animais ou homens.
Cidades de dimensão intermédia na rede urbana de um país. O conceito de cidade média surge pela primeira vez referenciado em França, em finais dos anos sessenta. Com a crise dos anos setenta, as cidades médias, aproveitando os seus recursos e potencialidades, surgem como alternativas às grandes cidades em crise e reforçam a sua posição nos sistemas urbanos regionais. A segunda metade dos anos oitenta constitui outro marco para as cidades médias. A crescente internacionalização da economia e o aumento da competitividade deram lugar a um novo quadro de relações, onde as cidades médias passam a desempenhar papéis distintos dos anteriores. Surge o conceito de cidade intermédia, conceito que tem por base os pressupostos que definem meio inovador ou território rede. Com os anos noventa emerge a noção de cidade sustentável, que conferiu às cidades médias um novo quadro de potencialidades mas, também, de exigências face a um sistema económico cada vez mais competitivo e globalizado, dando lugar a novas formas de exclusão económica, social e cultural, particularmente visíveis nas cidades médias localizadas em regiões deprimidas. No escalão das cidades médias, o nosso país dispõe (INE-2002) de seis cidades entre os 100 mil e os 180 mil habitantes (Gaia, Amadora, Braga, Almada, Coimbra, Funchal), de outras seis entre 50 mil e 100 mil habitantes (Setúbal, Aveiro, Guimarães, Agualva-Cacém. Queluz, Odivelas), de quatro corredores urbanos com massa crítica entre os 50 e os 100 mil habitantes (Oeiras-Porto Salvo, Cascais-Estoril, Leiria-Marinha Grande, Faro-Loulé) e de algumas articulações transfronteiriças (por exemplo: Norte-Galiza; Trás-os-Montes-Galiza e Castela e Leão; Alentejo-Extremadura) que poderão criar redes urbanas de nível médio em termos europeus.
Cidades onde a existência de um porto de mar é, ou foi em determinado momento histórico, um factor determinante da sua vida económica e social.
Instância comunitária constituída por representantes dos governos dos Estados-membros especialmente convocada para preparar a revisão dos tratados.
Etnia de raiz indo-europeia, de cultura nómada e mercantil, que se espalhou por todo o mundo ocidental, especialmente pela Europa.
Moldura de cornija meio convexa na parte superior e meio côncava na parte inferior.
Moldura com tanta saliência como altura, formada por dois arcos de circunferência, côncavo o superior e convexo o inferior, e que serve de remate da cornija. Remate superior de uma fachada, constituído por diversas molduras, cada uma das quais, pela sua posição e forma, assume uma designação especifica.
Guarnição em cerâmica, metal ou pedra que coroa a parte superior do telhado.
A ECO-92, Rio-92, Cúpula ou Cimeira da Terra são nomes pelos quais é mais conhecida a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), realizada entre 3 e 14 de junho de 1992 no Rio de Janeiro. O seu objetivo principal era encontrar meios de conciliar o desenvolvimento sócio-económico com a conservação e protecção dos ecossistemas da Terra. A Conferência do Rio consagrou o conceito de desenvolvimento sustentável e contribuiu para a mais ampla conscencialização de que os danos sobre o meio ambiente eram maioritariamente da responsabilidade dos países desenvolvidos. Reconheceu-se, ao mesmo tempo, a necessidade de os países em desenvolvimento receberem apoio financeiro e tecnológico para avançarem na direção do desenvolvimento sustentável. Naquele momento, a posição dos países em desenvolvimento tornou-se mais bem estruturada e o ambiente político internacional favoreceu a aceitação pelos países desenvolvidos de princípios como o das responsabilidades comuns, mas diferenciadas. A mudança de percepção em relação à complexidade do tema deu-se de forma muito clara nas negociações diplomáticas, apesar do seu impacto ter sido menor do ponto de vista da opinião pública.
Material inorgânico finamente moído que, quando misturado com água, forma uma pasta que faz presa e endurece em virtude das reacções e processos de hidratação e que, depois de endurecer, mantém a sua resistência e estabilidade debaixo de água.
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