Para as famílias portuguesas é cada vez mais difícil evitar o acumular de dívidas. Mas existem algumas regras que os especialistasaconselham e que o podem ajudar a manter o orçamento familiar minimamente estável.
Numa altura em que as despesassobem e os rendimentos encolhem, é fácil começar a ver-se rodeado de dívidas. O número de
pedidos de ajuda de famílias desesperadas, que se encontram nesta situação, está a disparar.
Masuma família pode ter dívidas e não estar naquilo que se considera uma situação de sobreendividamento.
Pessoas endividadassão aquelas que têm dívidas mas conseguem mensalmente cumprir todos os pagamentos. Já uma família sobreendividada, não conseguefazer face às contas que tem para pagar, o que a coloca numa situação de incumprimento.
Para evitar cair da primeirasituação para a segunda, o primeiro passo é a organização das contas do orçamento familiar. O ideal é fazer um mapa de receitase despesas para saber para onde vai o dinheiro. Todos os gastos supérfulos devem ser também registados.
Relativamenteao que tem a pagar, anote as despesas com a habitação, incluindo, luz, àgua, gás, internet, etc. Todas juntas, estas não devemrepresentar mais do que 35% do orçamento. Por outro lado, todos os créditos não devem ser superiores a 40% das contas mensais.
Caso isso aconteça, os especialistas aconselham a tentar eliminar primeiro as dívidas com taxas de juro mais elevadas.
Mas há cuidados a ter também com a utilização dos cartões de crédito e com a modalidade de pagamento dos mesmos.
Para além do cumprimento de todas estas regras, os especialistas afirmam que o ideal é conseguir poupar 10% do seu orçamentotodos os meses.
E caso esteja já numa situação de sobreendividamento, deve procurar ajuda de um especialista antesque a situação alastre. É que no ano passado, a crise levou mais famílias que empresas à falência.
Fonte: Agência Financeira