Rendas dos centros comerciais são «estáveis»
O Apolo 70 (Lisboa), o primeiro centro comercial português, e o Colombo (também na capital), um dos 10 maiores da Europa,dizem que os preços das rendas cobradas têm permanecido estáveis, praticando actualmente valores «adaptados» ao «abrandamento»da economia.
O director do Colombo, Paulo Gomes, disse à Lusa que as rendas das lojas (há 400 espaços) têm-se mantido,«embora com a adaptação normal decorrente do contexto de abrandamento económico e das actuais condições do mercado».
Também a administração do Apolo 70 (espaço com três dezenas de lojas) afirma, numa resposta enviada à Lusa, que os preçosse têm «mantido estáveis».
Nenhum dos responsáveis quis adiantar os valores praticados.
«Atendendo às dificuldadesinerentes aos tempos que correm, existe alguma margem de negociação no sentido de apoiar a instalação de novos lojistas»,refere a administração do Apolo 70.
Neste histórico centro comercial de proximidade, localizado perto da Avenidada República, as «dificuldades que a generalidade dos negócios está a sofrer levam os lojistas a procurar reduzir custos»,nomeadamente através da renegociação das condições dos alugueres.
«No entanto, porque os valores praticados são relativamentebaixos e também porque há a noção da reduzida margem de elasticidade orçamental da administração do centro, são raros os casosem que somos abordados nesse sentido», referiu a administração.
No centro comercial Colombo, na zona do Colégio Militar,o objectivo é «manter as elevadas taxas de ocupação» num espaço em que os valores a pagar resultam de uma negociação e acordoentre o proprietário e o lojista.
«No contexto actual existem situações que estão a ser analisadas caso a caso, dentroda lógica de parceria que este negócio pressupõe», acrescentou Paulo Gomes à Lusa.
Em 2011, entre 400 lojas, seisestavam livres e registavam-se casos (em número não especificado) de «relocalização, ampliação ou renovação».
Fonte: Agência Financeira