A taxa de juro implícita no crédito à habitação situou-se em 2,337% em Junho, o que corresponde a um aumento de 0,082 pontos
percentuais (p.p.) face ao mês anterior. O aumento acumulado num ano foi de 0,534 p.p..
De acordo com dados do Instituto
Nacional de Estatística (INE), no mês passado acentuaram-se os acréscimos mensais da taxa de juro em todos os períodos considerados
Estes aumentos foram de 0,193 p.p. nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, de 0,128 p.p. nos dos últimos 6 meses e de
0,159 p.p. nos dos últimos 12 meses, com as respectivas taxas a fixarem-se em 3,514%, 3,274% e 3,018%.
Nos contratos
celebrados nos últimos 3 meses, o acréscimo acumulado desde Março de 2010 (taxa mínima da série) foi de 1,496 p.p..
Quanto
aos destinos do financiamento, as taxas de juro implícitas nos contratos para aquisição de terreno para construção de habitação,
para construção de habitação e para aquisição de habitação, aumentaram 0,088 p.p., 0,082 p.p. e 0,083 p.p., respectivamente,
fixando-se em 2,085%, 2,257% e 2,354%, pela mesma ordem.
Relativamente aos contratos celebrados nos últimos 3 meses,
as taxas de juro implícitas situaram-se em 3,815%, 3,568% e em 3,510%, respectivamente, nos destinos aquisição de terreno
para construção de habitação, construção de habitação e aquisição de habitação.
Pela mesma ordem, os aumentos face
ao mês anterior foram de 0,571 p.p., 0,291 p.p. e de 0,186 p.p..
Nos resultados por regimes de crédito, as taxas
de juro fixaram-se em 2,280% no Regime Geral e em 2,697% no regime bonificado total, com subidas mensais de 0,085 p.p. e de
0,063 p.p., respectivamente. As taxas de juro implícitas nos contratos dos regimes bonificados jovem e não jovem situaram-se
em 2,567% e em 2,857%, respectivamente, o que se traduziu em acréscimos mensais de 0,066 p.p. e de 0,065 p.p.. O aumento mensal
da taxa de juro no regime bonificado jovem foi integralmente suportado pelos mutuários, enquanto no regime bonificado não
jovem este aumento resultou do acréscimo de 0,066 p.p. na parcela a cargo do mutuário e de diminuição, residual, de 0,001
p.p. na parcela a cargo do Estado.
Prestação vencida e capital em dívida aumentam
Em Junho, o valor
médio do capital em dívida dos contratos de crédito à habitação em vigor aumentou 5 euros face ao observado no mês anterior,
situando-se nos 56.926 euros.
O valor médio do capital em dívida dos contratos celebrados nos últimos 3 meses registou
uma diminuição mensal de 296 euros, situando-se em 86.914 euros. Nos contratos celebrados nos últimos 6 meses, esse valor
médio diminuiu 1.130 euros face a Maio, para 90.795 euros, enquanto para os contratos celebrados nos últimos 12 meses se fixou
em 95054 euros em Junho (menos 532 euros que no mês anterior).
Já o valor médio da prestação vencida da totalidade
dos contratos em vigor tem vindo a aumentar continuamente desde Julho de 2010, fixando-se em 269 euros em Junho de 2011, mais
3 euros do que em Maio. No 1º semestre de 2011, a prestação média vencida aumentou 3,7% e 5,5% em relação, respectivamente,
ao 2º e ao 1º semestre de 2010.
Em Junho, a prestação dos contratos celebrados nos últimos 3 meses aumentou, face
a Maio, 11 euros, fixando-se nos 356 euros. A prestação dos contratos dos últimos 6 meses aumentou 4 euros, para 352 euros,
enquanto a dos últimos 12 meses registou um acréscimo mensal de 8 euros, tendo-se fixado em 351 euros.
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