O Banco Central Europeu (BCE) deverá aumentar a taxa de juro de referência na Zona Euro em 25 pontos base, já esta quinta-feira,
de 1,25% para 1,5%. A sinalização foi dada no mês passado pelo presidente da autoridade monetária, Jean-Claude Trichet.
A
acontecer será a segunda subida este ano e representa mais uma dor de cabeça para milhares de famílias portuguesas com contratos
de crédito à habitação e que viram a prestação da casa aumentar novamente este mês.
Ainda na semana passada, Trichet
voltou a dar mais um alerta: «Os riscos para a estabilidade de preços são crescentes. Os membros do BCE estão num estado de
forte vigilância e prontos para agir de forma firme e oportuna, de modo a evitar os recentes desenvolvimentos dos preços e
o aumento de pressões inflacionistas a médio prazo».
Os analistas garantem que a taxa ainda não deverá ficar por
aqui, antecipando já uma outra subida ainda este ano, para 1,75%.
O BCE tenta controlar as pressões inflacionistas
na Zona Euro, onde a taxa de inflação atingiu os 2,7%, bem acima da barreira dos 2% que a instituição considera desejável
para garantir a estabilidade de preços, que é um dos seus principais objectivos.
O facto de a economia da Zona Euro,
como um todo, estar a recuperar, facilita a vida ao BCE, já que o aumento da taxa de juro, cujo efeito é tendencialmente recessivo,
tem assim um impacto mitigado na região.
Apesar de os investidores aguardarem a subida da taxa directora pelo BCE,
o Banco de Inglaterra deverá manter inalterada a sua taxa de referência nos 0,5 por cento.
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