Este ano será a melhor altura que muitos portugueses terão para comprar casa. Daqui para a frente, as dificuldades amontoam-se,
diz o director-geral da ERA, Miguel Poisson, citado pelo «Diário Económico».
«Dificilmente, nos próximos anos vamos
ter uma altura tão boa para comprar casa», garante, explicando que os preços caíram. «O Instituto Nacional de Estatística
(INE) fala em quebras de 3% ao ano, mas há descidas maiores, principalmente nas periferias».
«Vemos muitos investidores
a aplicar as suas poupanças no imobiliário e na bolsa. Em algumas lojas sentimos um aumento de 100% na compra de casas com
pagamento a pronto», acrescenta.
E nem mesmo o aperto na concessão de crédito parece ser um problema. «A minha convicção
é de que haverá bancos que vão aproveitar agora para crescer no crédito à habitação, porque é o coração da actividade bancária».
A
imobiliária espera por isso que 2011 seja um bom ano e conta contratar mais 400 pessoas. O número de transacções da ERA aumentou
30% em 2010 e, este ano, o objectivo é continuar a crescer.
O sucesso da empresa explica-se pelo crescente recurso
à mediação na hora de comprar casa (duas em cada três) e pelo encerramento de mil a 1.500 imobiliárias nos últimos dois anos
no nosso país, por causa da crise.
Miguel Poisson estima que haja 350 mil casas à venda no país, o que é mais que
há dois anos. «Na ERA, há dois anos, tínhamos 125 mil casas e agora temos 145 mil», diz.
Para quem quer comprar casa
e, para isso, precisa de subscrever um crédito à habitação, qual será a melhor Euribor? Nos últimos anos, a maioria dos portugueses que comprou casa preferiu
indexar o seu contrato à taxa a 3 meses. Mas fez mal. Se é uma dessas pessoas, saiba que, provavelmente, está a pagar um spread
mais elevado do que estaria se tivesse escolhido a taxa a seis meses.
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