De acordo com estas propostas, «a figura do arrendamento tal como a conhecemos hoje desaparecerá e todos os contratos deverão ser considerados no balanço das empresas. Nenhum contrato será excluído, incluindo os assinados previamente às alterações. Com base nestas mudanças, a Jones Lang LaSalle estima que o peso da dívida de um quarto das empresas cotadas no índice FTSE possa mais do que duplicar», refere o documento.
As novas regras impõem que todos os imóveis alvo de arrendamento sejam incluídos no balanço, pressupondo-se que o direito de utilizar uma propriedade por um determinado período de tempo, ao abrigo de um contrato de arrendamento, seja considerado um activo da empresa e que o pagamento das rendas seja um passivo.
Para efeitos contabilísticos, o pagamento das rendas será dividido entre capital amortizado e juros (tal como num financiamento), para que o custo no balanço perdas/proveitos seja mais elevado nos primeiros anos do contrato de arrendamento.
O director da Jones Lang LaSalle Corporate Finance, Michael Evans, afirma: «se estas propostas forem efectivamente adoptadas, mudarão a forma como as empresas olham para as suas propriedades imobiliárias. Irão com certeza inflacionar os activos e os passivos, afectar as taxas de perdas/proveitos, impactar as medidas-chave de performance, incluindo os rácios de financiamento dos inquilinos, e mudar a forma como as empresas apresentam os seus relatórios financeiros».
Fonte: Agência Financeira
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