O país perdeu mais de 1.300 empresas de construção no último ano. Os dados foram divulgados esta terça-feira pela Associação
de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços (AECOPS).
«Segundo dados disponibilizados pelo InCI [Instituto
de Construção e do Imobiliário], no início de Abril de 2011 existiam, a nível nacional, menos 1.369 empresas de construção
do que um ano antes», revela a análise regional de conjuntura da AECOPS.
Contas feitas, em Abril existiam 60.898
empresas de construção em Portugal, das quais 21.863 com alvará e 39.035 com título de registo.
«O conjunto dos diversos
constrangimentos que limitam a produção da construção tem conduzido à redução do número de empresas em actividade neste sector».
Um sector que tem sido fortemente penalizado pela crise.
A AECOPS revela ainda que, no primeiro trimestre deste ano,
o número de concursos públicos abertos aumentou 56,1% em termos homólogos, para um total de 562 concursos, que totalizaram
um valor de 868,9 milhões de euros.
Já o número de concursos públicos adjudicados cresceu 29,4% para 510 concursos.
Algarve
desaponta
Nota ainda para o valor global das obras adjudicadas: a subida registada é de 133,9% até Março (901,3
milhões de euros).
«No entanto, esta evolução positiva continua a não ser extensível à região do Algarve, que manteve,
até Março, uma forte quebra no número e no valor das obras adjudicadas com impacto na região (-62% e -84%, respectivamente).
Esta
situação a que acresce a «quebra de 61% no número de fogos habitacionais licenciados em Janeiro no Algarve, traçam um cenário
de quase paralisação da actividade da construção na região».
Destaque também para o facto de o ano de 2010 ter sido
o «nono ano consecutivo em que o investimento em construção se reduziu, atingindo já uma quebra acumulada de 36% desde 2002».
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