As perspectivas para o resto do ano não são animadoras. «O mercado de investimento está a ser o sector mais fortemente afectado pela crise. A falta de liquidez, as dificuldades de financiamento e o desajustamento de preços à realidade de hoje, continuarão a ser factores marcantes ao longo de todo este ano», revela o director geral da Jones Lang LaSalle Portugal, Manuel Puig.
O responsável admite, no entanto, que decréscimo no volume de investimento será menor comparativamente a 2008. A explicação é simples: as taxas de juro não param de cair e tem-se assistido a um ajustamento do preço dos imóveis.
Europa também regista diminuição de procura
A queda no investimento imobiliário terciário também afectou a Europa no 1º trimestre do ano, ao registar um decréscimo de 70% face ao período homólogo e de 30% em relaão ao trimestre anterior, totalizando 12 mil milhões de euros.
«Os principais mercados da Europa Ocidental concentraram cerca de 95% deste volume, enquanto que os mercados da Europa Central e de Leste registaram uma actividade bastante reduzida», adianta a empresa.
O documento revela ainda que «no primeiro trimestre de 2009, foi notório o aumento de confiança do mercado e da oferta. Nos últimos três meses, os investidores procuraram activos de elevada qualidade e com retornos interessantes a longo-prazo. Contudo, denota-se uma escassez de produto prime de qualidade e, ao mesmo tempo, a definição aceite de activo prime estreitou-se consideravelmente».
No Reino Unido os investimentos rondaram os 4,4 mil milhões de euros nos três primeiros meses do ano e assentou principalmente na actividade do mercado central de Londres.
Já na Alemanha, foram transaccionados 1,6 mil milhões de euros, enquanto na Europa Central e de Leste (incluindo a Rússia) foi investido 536 milhões de euros.
Fonte: Agência Financeira
![]() |
©2025. Todos os direitos reservados Termos de uso Declaração de privacidade Copyright |
Siga-nos no![]() |