Os proprietários propuseram esta quinta-feira que a actualização das rendas antigas seja feita tendo por base o ajustamento
cambial e proporcional aos valores da data de celebração dos contratos, nota a Lusa.
O presidente da Associação Nacional
de Proprietários (ANP), António Frias Marques, defendeu um novo modelo de actualização das rendas antigas para possibilitar
aos senhorios pagar reabilitações.
Em conferência de imprensa, o responsável argumentou que os valores das rendas
devem ser actualizadas tendo por base o valor quando o contrato de arrendamento foi celebrado.
A esse valor «livremente
aceite pelas duas partes» deveria ser aplicado a tabela de actualização dos coeficientes de desvalorização da moeda todos
os anos publicada pelo ministério das Finanças.
Frias Marques exemplificou que em 1971 o ordenado mais baixo rondava
os mil escudos (cinco euros) e caso fosse aplicado o coeficiente (x50) o ordenado seria de 50 contos (250 euros), mas o salário
mínimo é de cerca de 100 contos (485 euros).
«Não há nenhuma razão válida para que as rendas de casa terem um irrisório
aumento, que para 2011 foi de 0,3 por cento», disse o responsável, referindo que uma renda de mil escudos (cinco euros) é
hoje de cinco mil escudos (25 euros).
A ANP quer harmonizar valores para que, depois de um período que acumulem dinheiro,
os senhorios possam fazer obras de manutenção e conservação.
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