A taxa de juro implícita no crédito habitação está a subir há sete meses, tendo chegado no passado mês de Janeiro
aos 2,101%, avança esta sexta-feira o INE.
Só regressando a Outubro de 2009 encontramos valor superior (2,211%),
o que significa que os juros da prestação da casa estão em máximos de 15 meses.
A subida espelha o comportamento
das taxas interbancárias (Euribor) que mantêm a tendência de crescimento devido à especulação de um aumento da taxa
de juro de referência do Banco Central Europeu (BCE) antes do esperado, numa tentativa de combater a subida da inflação na
zona euro.
Aliás, as maturidades mais longas (das Euribor) têm vindo a renovar máximos.
A mesma fonte revela
ainda que o valor, em termos médios, da prestação no nosso País aumentou dois euros em Janeiro. «A prestação média
vencida foi 261 euros».
Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, «a taxa de juro implícita foi 2,960%,
registando um acréscimo de 0,160 pontos percentuais face a Dezembro».
Recorde-se que esta taxa de juro implícita
tem em conta um valor médio entre os contratos de crédito à habitação que são feitos em Portugal.
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