O Governo vai mexer na forma de cálculo da renda apoiada para a adaptar à lei da condição de recursos, que permite ter
em conta a dimensão do agregado familiar, disse esta quinta-feira fonte do Ministério do Ambiente.
A alteração da
forma de cálculo da renda apoiada é uma das medidas propostas nos projectos de lei que vão estar em discussão na sexta-feira
na Assembleia da República e que deverão ficar pelo caminho, uma vez que o PSD já anunciou que se vai abster, escreve a Lusa.
A
justificação dos sociais-democratas prende-se com a falta de um estudo do impacto económico que as medidas de alteração propostas
terão, tanto para o Estado como para os municípios, e que o PSD considera «fulcral».
«Concordamos que há que rever
o regime de renda apoiada, mas nenhum destes projectos tem em consideração o impacto económico que as alterações ao actual
regime podem ter para o estado e municípios», disse o deputado do PSD, Luís Menezes.
Segundo o deputado, o PSD está
a preparar um programa de política integrada de arrendamento que terá em conta três vertentes: o arrendamento social, o mercado
social de arrendamento e o arrendamento jovem.
«Este tema não ser analisado de forma casuística, deve ter por base
uma política integrada», defendeu.
A alteração da forma de cálculo do valor da renda apoiada para se passar a ter
em conta a dimensão do agregado familiar é uma das medidas propostas nos projectos de lei em debate na sexta-feira no Parlamento,
que incluem igualmente a definição de um novo limite da taxa de esforço permitida e uma proposta para passar a ter em conta
os rendimentos líquidos em vez dos ilíquidos.
![]() |
©2025. Todos os direitos reservados Termos de uso Declaração de privacidade Copyright |
Siga-nos no![]() |