O Estado espera arrecadar pelo menos 32,6 milhões de euros, através da sub-holding pública Estamo ¿ Participações Imobiliárias,
com a venda de 10 imóveis em Lisboa e no Porto.
No entanto, a alienação destes imóveis - cinco em Lisboa e cinco
no Porto - nada terá que ver com «qualquer estratégia do Estado para obtenção de receitas», segundo uma fonte do conselho
de administração da Estamo, contactada pela Lusa. Até porque aqueles imóveis «não são propriedade do Estado Português».
A
mesma fonte avançou também que «até ao final do corrente ano, não se prevê a realização de outra campanha de vendas».
A
Estamo é uma empresa do grupo Sagestamo, sub-holding imobiliária da Parpública, «vocacionada para a compra ao Estado ou a
outros entes públicos e a privados de imóveis para revenda, para arrendamento ou para alienar após acções de promoção e valorização
imobiliária dos mesmos», lê-se no seu sítio da Internet.
Os imóveis cuja venda foi agora publicitada têm valores
base entre os 495 mil euros (dois andares de um prédio na rua de Santa Catarina, no Porto) e os 6,9 milhões de euros (o prédio
onde funcionaram as antigas instalações do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, junto às Torres de Lisboa, na capital).
No
Porto, o lote de cinco imóveis à venda inclui dois palacetes de estilo neoclássico onde, ao longo de muito tempo, funcionou
o Comando da Polícia de Segurança Pública (um na R. Augusto Rosa, com valor base de 2,47 milhões de euros, e o contíguo Palácio
dos Condes de Azevedo, na Rua Porta do Sol, com preço base de 826 mil euros).
O modelo de venda dos vários imóveis
é, como normalmente acontece nestes casos, o envio de propostas de aquisição, em envelope fechado, para a sede da Estamo.
Os interessados têm até às 18:00 do dia 9 de Dezembro para entregar propostas.
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