A Associação Nacional de Proprietários (ANP) aconselha os proprietários e senhorios a não aceitarem os «aviltantes aumentos»
de 3 cêntimos por cada 10 euros que o Governo lhes concedeu, «como esmola somítica», em relação às rendas de casa.
Numa
renda média de 60 euros, refere, o aumento será de 18 cêntimos, «insuficiente para cobrir a despesa com o obrigatório registo
postal com aviso de recepção que custa 2 euros e 56 cêntimos».
Em comunicado, a ANP lembra que dos 740.425 contratos
de arrendamento existentes no país, cerca de metade 357.502 (49%) têm uma renda inferior a 60 euros, dos quais 138.803 (19%)
se situam no escalão entre os 35 e os 15 euros e 117.330 (16%) pagam mesmo uma renda inferior a 15 euros.
E recorda
que «também para 2010 não havia sido autorizado qualquer aumento de rendas de casa».
Em relação às rendas actualizadas,
resultantes de contratos recentes, a associação diz que «é de aceitar e se compreende a sua estabilização», mas em relação
às rendas congeladas, considera «injusta» a manutenção de valores «completamente desfasados da realidade e que impedem a constituição
de fundos para a necessária e urgente recuperação do património edificado».
Os proprietários reclamam que, no imediato,
se proceda à fixação de uma renda mínima de 50 euros, 10% do salário mínimo nacional, seguida de uma actualização e harmonização
global de rendas de todo o parque habitacional português.
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