A Área Metropolitana de Lisboa tinha, no segundo trimestre deste ano, 138 mil casas à venda, das quais 66% (91 mil unidades)
correspondem a fogos usados e os restantes 34% (47 mil) a alojamentos novos.
Dados da Confidencial Imobiliário Lardocelar.com
revelam que em concelhos como Sintra, Lisboa, Cascais e Oeiras os usados têm um peso superior a 70% no total de alojamentos
disponíveis para venda.
Em termos de dinâmica, o mercado de habitação usada registou uma taxa de absorção de 16%,
equivalente a 15.000 fogos, mais elevada do que os fogos novos, com 14%, equivalente a 7.000 fogos. «Esta dinâmica pode querer
dizer que houve venda efectiva do imóvel, mas também que este pode ter sido retirado do circuito de venda pelo proprietário»,
avisa a Lardocelar.com.
O valor médio de uma habitação com 100 m2 situada na Área Metropolitana de Lisboa (AML)
rondava, neste trimestre, os 177 mil euros (196 mil em habitações novas e 167 mil euros no caso dos fogos usados).
Lisboa
é, de resto, o concelho mais valorizado da Área Metropolitana, registando um valor médio da habitação em oferta de 2.631 euros/m2.
No trimestre em causa saíram do mercado e aquele que regista a maior procura de habitação na AML. «Esse concelho representou
19% da procura regional, mais 4 pontos percentuais do que o peso desse concelho na oferta habitacional total (15%)».
No
que respeita os fogos usados, Lisboa, a par de Cascais e Oeiras, lideram os preços da habitação em stock, com valores de 2.500,
2.100 e 2 mil euros/m2, respectivamente.
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