Os seis palácios serão vendidos em hasta pública a partir de Fevereiro/Março. Os valores base de licitação totalizam 12,723 milhões de euros.
Os palácios e palacetes para os quais a CML procura investidores são o Palácio Braamcamp (no Príncipe Real), cujo valor base de licitação é de 1,884 milhões de euros; o Palácio Visconde do Rio Seco (no Bairro Alto), em hasta pública a partir de 424 mil euros; o Palácio Pancas Palha (em Santa Apolónia) com um valor base de 4,083 milhões; o Edifício Passo da Procissão do Senhor dos Passos da Graça (no Castelo) que vai a hasta pública por 1,554 milhões de euros; Palácio Machadinho (na Madragoa), com um valor base de 3,373 milhões; e Palácio Benagazil (nos Olivais) por 1,405 milhões de euros.
A iniciativa, apoiada pela Associação Turismo de Lisboa (ATL), visa promover a cidade como destino turístico de qualidade.
Hotéis de charme vão primar pela elegância, requinte e exclusividade
Com a designação «Lisboa, Capital do Charme», o projecto «visa a reabilitação patrimonial de edifícios históricos, salvaguardando o seu usufruto público, e o aumento da oferta hoteleira personalizada para turistas com elevados padrões de exigência», referem as duas entidades em comunicado.
Embora reconheçam que a oferta hoteleira na capital tem sido reforçada, consideram ser ainda possível captar novos segmentos, como os que procuram hotéis de charme.
Por isso, seis palácios e palacetes devolutos ou ocupados de forma desadequada vão ser colocados em hasta pública para serem convertidos em pequenas unidades hoteleiras.
Os futuros hotéis, que «vão distinguir-se pelo ambiente de elegância, exclusividade e riqueza arquitectónica».
Destinados a turistas com elevado poder de compra
«A reconversão de imóveis que fazem parte da história e da identidade de Lisboa vai reforçar a oferta de hotéis requintados, geridos por marcas prestigiadas nacionais e internacionais», referem.
Estas unidades «destinam-se a um turista exigente, com elevado poder de compra e que busca algo de novo e único».
O projecto «Lisboa, Capital do Charme» está alinhado com o Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT), que recomenda o crescimento moderado da oferta hoteleira até 2017, ano em que Lisboa deve oferecer com um total de 42.521 camas. No ano passado a cidade dispunha de 26.615.
Fonte: Agência Financeira
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