Também o aumento dos «spreads» por parte das instituições financeiros, assim como a restrição ao crédito levam grande parte dos consumidores a optar pelo arrendamento, em vez da compra de casa. Uma tendência já verificada nos últimos meses do ano passado.
«A oferta ainda está muito desajustada e há certas zonas em que a procura é muito grande, nesses casos é quase inevitável que se assista a um aumento dos preços», refere o relações públicas da Era, Jorge Garcia.
Uma opinião partilhada pelo responsável da Remax, Manuel Alvarez , ao afirmar que «os preços podem subir, se a procura aumentar sem o proporcional aumento da oferta». O que no entender do mesmo, está a acontecer actualmente.
Contraria opinião
Já a Century 21 mostra-se mais optimista e acredita que os valores vão-se manter.
O responsável desta última, Ricardo Sousa, diz, no entanto, que se está a verificar um aumento da procura por rendas mais baratas. «Se no ano passado a média das rendas rondava os 800 euros, este ano procura-se valores mais perto dos 600 euros, ou seja, está-se a optar por tipologias mais pequenas porque apresenta mensalidades mais baixas», salienta.
Uma opinião partilhada pelo novo presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (Apemip), Luís Lima, ao considerar que os actuais valores praticados no mercado de arrendamento «ainda são muito elevados e já não há margem para aumentar mais».
Fonte: Agência Financeira
![]() |
©2025. Todos os direitos reservados Termos de uso Declaração de privacidade Copyright |
Siga-nos no![]() |