«Todas as operações concluídas em 2008 foram realizadas por capital estrangeiro, enquanto que em 2007 apenas 50% do total de transacções foram concretizadas por investidores estrangeiros», disse o mesmo responsável.
Pedro Lancastre sustenta ainda que «o volume de investimento em retalho no mercado português caiu não por falta de oportunidades, até porque o ano passado foi um dos anos mais ricos em termos de activos para transaccionar neste segmento, mas pela falta de liquidez existente e pelo desencontro de preços entre compradores e vendedores».
Não obstante, devido à «excelente qualidade e à boa performance da maioria dos centros comerciais» em Portugal, os investidores continuam «a olhar com interesse para estes activos», afirmou.
Mercado europeu com quebra de 56%
Já os volumes transaccionados no mercado de investimento em imobiliário de retalho na Europa Continental (exclui Reino Unido e Irlanda) totalizaram 1,5 mil milhões de euros no 4º trimestre de 2008, cerca de metade dos 2,9 mil milhões de euros registados no trimestre anterior, diz a Jones Lang LaSalle, em comunicado.
Com este resultado, o total do ano ascendeu a 12,4 mil milhões de euros, cerca de 56% abaixo do registado em 2007 (28,2 mil milhões), mas apenas ligeiramente menor do que o volume de 2005 (14,7 mil milhões de euros).
A Alemanha permaneceu como a principal área de actividade para os investidores no último ano, com um volume total de 2,5 mil milhões de euros transaccionados, equivalentes a 20% do investimento em imobiliário de retalho na Europa Continental em 2008 (contra uma quota de 26% em 2007).
Os centros comerciais foram os principais alvos dos investidores em 2008, contabilizando cerca de 55% do total do volume transaccionado.
Fonte: Agência Financeira
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