Em contrapartida, a reabilitação urbana cresceu: os licenciamentos de obras em edifícios de apartamentos na Baixa de Lisboa dispararam 183%. Uma elevada taxa mas com uma base de incidência pequena, já que significa apenas 17 fogos.
Para Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário (CI), entidade que produz estatísticas relacionadas com o imobiliário, confessa que nestes dados há «sinais contraditórios».
Ao «Público», este economista explica que «no meio do travão que teve a construção nova, parece que a reabilitação, mesmo não com um número muito elevado de obras, pôs a cabeça de fora, veio à tona. Mas não é seguro que haja uma dinâmica que vai perdurar porque o número de projectos que entraram, através de informação da ADENE (Agência para a Energia, onde é obrigatório pedir a certificação energética dos edifícios para licenciamento), totaliza 90, muito menos que os 360 que foram licenciados em 2009. Ou surgem a partir de agora muitos projectos ou também na reabilitação irá ocorrer uma travagem».
Ainda segundo o «Público», no caso do Porto, com um mercado mais reduzido e maior dificuldade em atrair investidores, existe alguma estabilidade em 2009 em termos de licenciamento de obras em edificado, em 130 licenças.
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