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Modernismo . 1

Tendo como pano de fundo uma época (1910-20) particularmente agitada a todos os níveis, o advento do Modernismo ( ou movimento moderno ou arquitectura modernista) está na confluência de uma série de realidades históricas, de que destacamos: as mudanças fundamentais de gosto (ilustradas pelo movimento Arts and Crafts inglês, pela Arte Nova belga, e a Jugendstill alemã, pelo advento do cubismo e do expressionismo); as grandes transformações tecnológicas ligadas às estruturas de ferro, à pré-fabricação e modulação de elementos construtivos e ao aparecimento do betão armado utilizado como ossatura estrutural; as novíssimas teorias e vertentes artísticas que, ao promoverem um debate de ideias intenso, muito influenciam a arquitectura; as grandes transformações sociais (urbanização crescente, expansão do ensino, revolução socialista na Rússia). Neste contexto, a primeira geração do modernismo, ainda com ligações a outras correntes arquitectónicas, pode ser identificada pelas obras de Charles Mackintosh, Vitor Horta, Otto Wagner, Adolf Loos, Josef Hofmann, os irmãos Perret, Tony Garnier e Petebrehrens. A passagem ao modernismo maduro faz-se a partir das contribuições de todos eles, sintetizadas fundamentalmente por Le Corbusier, Mies Van de Rohe e Walter Gropius. Através de um conjunto de obras dos anos 10 e 20, eles vão cristalizar os elementos dessa nova arquitectura e lançar o movimento arquitectónico mais marcante do século XX. Essas obras são as fábricas Fargus e o Werkbund, em Colónia, de Groipius; o projecto das Casas Domino, a Casa Citrhan e a Villa Savoy, de Le Corbusier; o projecto da casa em tijolos, o monumento a Liebknecht e Rosa Luxemburgo e o pavilhão de Barcelona de Mies Van der Rohe. Estabelece-se assim um conjunto de características que irão dar corpo à noção de arquitectura moderna.

Modernismo . 2

São elas, vindas de Le Corbusier, os pilotis (pilares que elevam o corpo principal do edifício, libertando-o do chão), terraços-jardins, a planta livre, a janela longitudinal, a fachada livre, uma grande simplicidade de volumes sempre puros e em formas primárias, separação clara de funções. De Gropius vem uma maior decomposição de volumes, com composições mais complexas, superfícies claras e planos horizontais expressos. Mies traz o plano vertical límpido, a subdividir os espaços interiores, regularidade da estrutura, superfícies sem peso, proporções prefeitas, pormenores inigualáveis. Todo este conjunto tem um enorme impacte plástico que se mantém inicialmente endémico, mas se desenvolverá nas mais variadas formas de reprodução após a Segunda Grande Guerra. A sua adaptabilidade aos processos industrializados permitiu-lhe ser o veículo da reconstrução das cidades do Norte da Europa destruídas pela guerra, e a sua força moral intríseca fez dela arauto de muitas causas sociais e até políticas. Pela mão de Mies, já nos Estados Unidos, desembocará no estilo internacional, que dará corpo a inúmeros blocos de escritórios em arranha-céus, também eles depois espalhados por todas as latitudes. Em Portugal (Lisboa) são exemplos da aplicação dos seus princípios o Bairro das Estacas, de Formosinho Sanches e outros), a Av. dos Estados Unidos da América (de Pedro Cid, Ruy Atouguia e Vasconcelos Esteves), os blocos da Infante Santo e o Bairro dos Olivais (de J. Botelho e C. Duarte).

Modos de vida

Conceito proposto pela sociologia urbana francesa em finais da década de setenta e primeira metade dos anos oitenta para o estudo da vida urbana. Com este conceito pretendeu-se criar novos instrumentos de análise e novas perspectivas de abordagem dos processos e práticas sociais que as teorias até então dominantes na sociologia urbana não permitiam explicar. O estudo dos modos de vida implicou o retorno ao estudo do modo como vivem os actores sociais no concreto de determinados contextos sócio-espaciais específicos, como interagem, como se apropriam dos espaços públicos, dos equipamentos colectivos, dos complexos habitacionais. Ao invés de uma análise que procurava explicar as práticas dos actores sociais a partir, quase em exclusivo, da sua pertença no sistema produtivo, a perspectiva teórica dos modos de vida procurava fazê-lo a partir da diversidade de pertenças identitárias, multiplicidade de habitus de origem e de trajectos biográficos dos actores em presença, clivagens de volumes e tipos de capital cultural, simbólico, social, e económico a que os indivíduos recorrem no seu quotidiano. A tese emergente, então, era a da reactualização conjuntural, ou contextual, das condições estruturais das práticas e representações e capacidade de invenção e recriação identitária, ou margem de liberdade dos constrangimentos da estrutura social das sociedades contemporâneas.

Mora

Atraso no cumprimento da prestação devida. O atraso pode ser imputável ao credor ou ao devedor, podendo ainda resultar de facto alheio a qualquer deles.

Mora do credor

Verifica-se a mora do credor quando este, sem motivo justificativo, não aceita a prestação que lhe é oferecida pelo devedor ou não pratica os actos necessários ao cumprimento da obrigação. Enquanto subsistir a mora do credor, a dívida não vence juros, quer legais, quer convencionados.

Mora do devedor

Atraso no cumprimento da obrigação por causa imputável ao devedor. A mora constitui o devedor na obrigação de reparar os danos causados ao credor.

Morada de família

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Mutuante

Pessoa que empresta o capital e recebe o juro (devedor).

Mutuário

Pessoa que recebe o empréstimo e paga o juro (devedor).

Mútuo

Contrato pelo qual uma das partes empresta à outra dinheiro, ficando a segunda obrigada a restituir outro tanto no mesmo género e qualidade.

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