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Casas económicas

O Regime das casas económicas, primeiro programa de habitação social criado em Portugal, foi instituído através do D.L. 4137/1918. Tratava-se de um programa destinado às classes menos abastadas, que beneficiava de bonificações financeiras e isenções fiscais. As casas económicas podiam ser promovidas não só pelos corpos administrativos, pelas instituições de previdência e misericórdias, mas também pela própria CGD e pelas empresas, incluindo cooperativas. No tempo da República apenas foram iniciados pelo Estado o bairro do Arco do Cego e o da Ajuda. O programa é recuperado pelo Estado Novo (D.L. 23 052/1933), tendo sido atribuído o encargo da sua promoção ao Ministério das Obras públicas e ao Ministério das Corporações, e ao Ministério da Previdência Social a atribuição dos fogos e a sua gestão. Estima-se que, desde 1933 a 1972 - ano em que foi extinto o Fundo das casa económicas e o património transferido para o FFH - tenham sido construídos em Portugal cerca de 8 000 casas económicas, com uma maior percentagem em Lisboa, Porto, Coimbra e Setúbal. Em Lisboa: Alto da Ajuda, Bairro da Liberdade, Alto da Serafina, Terras do Forno, Madre de Deus, Encarnação, Calçada dos Mestres e Caselas.

Casas flutuantes

Em muitas partes do mundo há pessoas que vivem permanentemente em zonas ribeirinhas, em barcos acostados e normalmente amarrados entre si.

Casas mobiladas

Quando o arrendamento do prédio para habitação seja acompanhado do aluguer da respectiva mobília ao mesmo locatário, considera-se arrendamento urbano todo o contrato e renda todo o preço devido.

Casas para famílias pobres

Programa lançado em 1945 através do D.L. 34.486/1945 e regulamentado pelo D.L. 35.106/1945, que pretendeu dar sequência ao programa das casas desmontáveis, que tinha custos de conservação elevados. As casas eram destinadas ao alojamento de famílias pobres dos centros populacionais do continente e ilhas adjacentes, de preferência desalojadas por virtude de demolição ocasionada por novas urbanizações e obras de interesse público. Esta programa foi aplicado em todo o país, mas com maior incindência em Lisboa, adoptando-se a morfologia dos blocos colectivos. Os bairros sociais, como passaram a ser conhecidos, foram destinados, em princípio, às populações das barracas, mas acabaram por ser atribuídos fundamentalmente a funcionários públicos e a trabalhadores inscritos nos sindicatos nacionais. No âmbito deste programa foram construídos em Lisboa os seguintes bairros sociais: Quinta do Jacinto, Caramão da Ajuda, Bairro do Grilo, Bairro do Padre Cruz, Bairro da Quinta do Charquinho, Quinta das Pedralvas, Quinta das Mouras, Quinta de S. Luzia, Bairro da Boavista (ampliação) e Casalinho da Ajuda.

Casas para funcionários públicos

Habitações promovidas entre 1961 e 1972 pela Caixa Nacional de Previdência, pelo cofre de Previdência do Ministério das Finanças, Cofre Geral do Ministério da Justiça, pelos Serviços Sociais do Ministério do Ultramar, das Forças Armadas , da PSP, GNR, Guarda Fiscal, etc., destinadas ao funcionalismo civil, militar e paramilitar. O regime de atribuição era normalmente o da propriedade resolúvel, de acordo com um sistema de acesso semelhante ao das casas económicas, embora os fogos tivessem padrões de qualidade superiores. Mais de 80% foram construídas no concelho de Lisboa (cerca de 5 000 fogos).

Casas para pescadores

Programa iniciado em 1946 para construção de habitações pela Junta Central das Casas de Pescadores, em colaboração com o Estado, a atribuir aos profissionais da pesca desde que fossem sócios das Casas de Pescadores. As casas eram atribuídas em regime de cedência a título precário e o financiamento concedido pela Fundo de Desemprego ou pelas empresas de pesca.

Casas tradicionais da Guiné

A base estrutural social do povo da Guiné é a família poligínica extensa. O chefe de família vive com as suas várias mulheres, filhos, pais e tios na sua morança, constituída por cubatas e protegida por paliçadas de caniço, raquis de palmeira, ou entrançados de capim. As moranças integram-se na tabanca, que é o aldeamento tradicional.

Casas tradicionais de Cabo Verde

A morfologia da casa tradicional em Cabo Verde varia de ilha para ilha, entre as áreas urbanas e rurais, entre o litoral e o interior. Nos centros urbanos são muito frequentes as casas de pedra solta, sem reboco, de telhado de colmo, sem ordenamento urbanístico. A casa rural é normalmente de planta rectangular, de paredes de pedra basáltica, sem reboco nem cal, com telhado de colmo de duas águas ou de quatro águas, com duas divisões, duas portas exteriores e duas janelas de madeira.

Casas tradicionais de Santana

Descrição Casas em forma de A, com uma porta e duas janelas na frontaria, pintadas com cores garridas, e com telhados de colmo, réplica das casas e estábulos construídos pelos primeiros povoadores da Madeira. Santana é uma vila fundada em finais do séc. XVI, a 39 Km do Funchal.

Casas tradicionais de Timor

Em Timor-Leste, o povo maubere apresenta, em termos etnográficos, grandes diferenças de uma zona para outra, nomeadamente na forma como constroem casas. Os mambai começam por espetar seis paus no terreno, quatro nos vértices do rectângulo de implantação da casa e dois ao centro, mais compridos, para suporte do pau de fileira. Em seguida colocam os frechais que ligam as extremidades dos paus entre si e, depois, dispõem-se perpendicularmente ripas de bambu para suporte da cobertura em capim, sendo as ligações feitas com corda de gamute. A cobertura é rematada com um tronco escavado que é revirado nas duas pontas, com a configuração de uma canoa, que é ornamentada com desenhos escavados à faca ou a fogo. Esses desenhos podem ser mais evidentes nas casas lulik, isto é, nas casas sagradas de uma determinada povoação. Em certas povoações podem surgir casas de pedra e cal com cobertura de colmo, de maiores dimensões do que as restantes, destinadas aos chefes suku. De acordo com a cultura local, a habitação é considerada património familiar, um bem de uso, não podendo ser alienada ou arrendada. A casa sagrada (lulik), habitada como as restantes, é considerada como a casa-mãe do respectivo clã. Na extremidade leste de Timor as casas tradicionais são suspensas por pilares como medida de defesa contra os animais selvagens e os tectos são cobertos de colmo, com ornamentos mais sofisticados do que as casas mambai

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