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Garagem

Lugar de garagem individualizado, desde que fracção autónoma da habitação.

Garantia

No contexto do crédito imobiliário, a garantia dada é a hipoteca do imóvel que é objecto do empréstimo, ou em casos pontuais, a hipoteca de outro imóvel ou o penhor de títulos cotados na bolsa

Garantia de qualidade

Todas as acções planeadas e sistemáticas necessárias para garantir que o produto final desempenha a função pretendida.

Garantia hipotecária

Entrega de bens imóveis que garantem ao credor o direito de ser pago pelo valor desses mesmos bens pertencentes ao devedor ou a terceiro, com preferência sobre os demais credores que não gozem do privilégio especial ou de prioridade de registo. ( Art. 686º do C. Civil)

Gárgula

Elemento construtivo em pedra natural que possibilita o escoamento das águas (chuvas) para o exterior.

GAT (Gabinetes de apoio técnico)

Serviços dependentes das CCDR incumbidos de realizar a assessoria técnica solicitada pelos municípios que integram a respectiva área de actuação. Os GAT regulam-se pelo DL nº 58/79, de 29 de Março.

Gaveto

Esquina ou ângulo de um edifício. Referente a um quarteirão, é o edifício de esquina. Forma de um degrau de uma escada quando esta é mais estreita de um lado. Peças de madeira, com forma côncava ou convexa usadas em trabalhos de carpintaria.

Geminados

Elementos arquitectónicos ou peças escultóricas idênticas, agrupados aos pares e geralmente com um elemento de união comum. Habitações idênticas agrupadas aos pares, com arranjo interior simétrico.

Gentrificação . 1

Trata-se de um anglicismo e de um neologismo. O conceito de gentrification foi criado para exprimir o processo de filtring-up, ou substituição social das zonas antigas populares e mais ou menos degradadas da cidade de Londres,a partir da década de sessenta. A palavra gentry designa a pequena nobreza ou as pessoas com razoável estatuto social e qualificação académica. Os actores sociais protagonistas do processo de gentrificação são, sobretudo, o que se tem designado por novas classes médias, com um elevado volume de capital cultural e com estilos de vida fortemente orientados para o consumo e, em particular, para o consumo cultivado. As pertenças identitárias deste estrato particular das classes médias, já designadas por novas classes médias, remetem para novos grupos domésticos, uma apetência por uma localização residencial central, próxima dos locais de trabalho e dos espaços de consumo que frequentam, e uma pertença profissional altamente qualificada, onde pontuam os intermediários culturais e, genericamente, os especialistas da produção simbólica. Actualmente, o designado processo de gentrificação excede largamente as práticas de mobilidade residencial e apropriação do habitat de um grupo reduzido de jovens adultos de qualificação académica superior e com profissões ligadas ao campo cultural e artístico, para se situar ao nível mais global do processo de reconfiguração do tecido social e económico das metrópoles, com o crescimento de um processo de polarização social e espacial próprio da configuração das cidades da era da globalização da economia e da cultura. Um dos sinais desse processo é a crescente re-apropriação da cidade pelas novíssimas classes médias ou mesmo classes médias altas, ocupando espaços residenciais reabilitados, ou renovados por via dos parques residenciais e condomínios fechados, numa coexistência espacial disruptiva com as classes baixas, essenciais à reprodução social das primeiras.

Gentrificação . 2

Estas ocupam as profissões mais desqualificadas da nova economia urbana e, em particular, do sector quaternário, e, frequentemente, as actividades de produção de bens e serviços para consumo dos experts daquele sector económico. O processo de gentrificação implica, assim, no entender de diversos autores, um processo mais amplo do que inicialmente lhe foi atribuído. Trata-se de um processo apenas inteligível na sua globalidade como elemento constitutivo dos processos de globalização da economia e da cultura e de modernização reflexiva e reurbanização das metrópoles. Neste sentido é, de algum modo, uma inversão das lógicas de crescimento urbano das metrópoles, que fizeram emergir as periferias urbanas e as tradicionais classes médias. Enquanto o modelo dominante da suburbanização implicou um processo de capital intensivo, ou forte investimento no factor trabalho, tornando-se dependente da inovação em know-how e da intensificação do trabalho de elevada qualificação, sem contudo prescindir do trabalho desqualificado. Este aparece imprescidível à manutenção e conservação dos edifícios, dos espaços de trabalho das actividades do sector quaternário e dos espaços de consumo e lazer, à protecção e segurança de pessoas e edifícios e à reprodução dos estilos de vida dos gentrifiers, orientados para o consumo cultivado. As exigências de autenticidade e personalização dos bens e serviços para consumo e os gostos dos gentrifiers, fomentam uma economia informal e uma gentrificação comercial como componentes fundamentais da nova economia urbana e dos processos de reurbanização e gentrificação das cidades. Finalmente, o processo de gentrificação prende-se igualmente com a crescente esteticização da cidade e da paisagem urbana, por via da forte incorporação de preocupações estéticas nas práticas de apropriação do habitat, reabilitado ou não, e por via dos hábitos de consumo cultivado dos actores sociais protagonistas deste processo.

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